PROJETO RECOLHA DE BIORRESÍDUOS

O QUE É, COMO FUNCIONA,
SUAS VANTAGENS

A recolha seletiva de biorresíduos (restos de comida) tornou-se obrigatória em Portugal a partir de 2024. Para facilitar este novo hábito em Cascais, Mafra, Oeiras e Sintra está em curso o alargamento das áreas de recolha de resíduos alimentares.

Estes novos projetos pretendem testar um novo sistema de deposição e recolha seletiva de resíduos biodegradáveis, ao nível doméstico, nos municípios associados da TRATOLIXO (Cascais, Mafra, Oeiras e Sintra), consistindo na separação de restos de comida produzidos nas habitações.

Este projeto é de extrema importância, a colaboração de todos é fundamental! Ao separar os restos de comida está a melhorar o Ambiente, com menos resíduos enviados para aterro, a aumentar a sua reciclagem e a gerar energia verde e composto orgânico.

Como funciona?

Novo sistema de deposição

Os municípios estão a proceder à entrega nas habitações (das famílias abrangidas) de um balde castanho e de sacos verdes para serem colocados os resíduos orgânicos para posterior deposição nos contentores de resíduos indiferenciados já existentes na via pública. Depois de acondicionados os restos de comida, apenas no saco verde, este deve ser bem fechado com um duplo nó, evitando que o saco se abra.

  • No balde castanho
    acondicionar o saco
    verde
  • Colocar no saco verde
    apenas restos de comida
  • Fechar bem o saco
    com um duplo nó
  • Depositar o saco verde e o saco doméstico no contentor de resíduos indiferenciados,
    mas o saco verde sempre fora do saco doméstico!

Após recolha, estes sacos serão transportados para a Central de Digestão Anaeróbia (CDA) da TRATOLIXO, localizada no Ecoparque da Abrunheira, em Mafra. O processo de tratamento vai gerar energia elétrica a partir do biogás produzido, resultante do desperdício de alimentos que entra em decomposição por ação de microrganismos num ambiente anaeróbio. Esta energia será exportada para a Rede Elétrica Nacional como "energia verde". Será igualmente produzido um composto orgânico de qualidade para aplicação na agricultura.
Os resíduos indiferenciados devem ser depositados como faz habitualmente nos contentores para resíduos indiferenciados. Os resíduos seletivos de plástico, papel e vidro devem igualmente ser colocados nos respetivos contentores.

Para mais informações sobre este projeto poderá consultar:

O NOSSO FOLHETO

Ver Folheto
Sabia que cerca de 1 kg de restos de comida produz 0,5 Kg de Composto que pode substituir os fertilizantes artificiais na agricultura?
Sabia que em média, cada pessoa deita fora 200 kg de restos de comida por ano?
A produção de restos de comida de uma família por ano produz energia elétrica suficiente para o consumo de um televisor LED durante três meses?

Faqs

RECOLHA DE BIORRESÍDUOS EM SACOS VERDES

A recolha seletiva de restos de comida através do sistema de recolha em sacos verdes, permite o tratamento dos biorresíduos de forma seletiva, maximizando a valorização deste recurso através do processo de digestão anaeróbia, o que permite a produção de energia eléctrica renovável e composto (correctivo orgânico para aplicação nos solos).
Se não aderir ao sistema, os seus biorresíduos serão misturados com todos os restantes resíduos, acabando por ser depositados em aterro sanitário e tornando impossível a sua valorização. Desta forma, não é possível recuperar o valor destes resíduos, tornando o sistema de tratamento mais dispendioso, o que acabará por se reflectir na tarifa que lhe é cobrada. Por outro lado, não será possível alcançar as metas para a reciclagem a que Portugal se comprometeu com a UE.
Ao serem enviados para aterro estes resíduos irão provocar diversos impactes ambientais, como a emissão difusa de gases de efeito de estufa para a atmosfera, que contribuem para acelerar o aquecimento global, mas também a ocupação desnecessária de áreas para uso como aterros sanitários. Tem ainda impactes financeiros relevantes, uma vez que estas infra-estruturas requerem o tratamento das águas, o controlo e monitorização de gases, dos aquíferos, etc. Estes custos são suportados pelos munícipes, isto é, por todos os produtores dos resíduos.
O saco verde é um pouco menor do que o normal saco de lixo já que os restos de comida devem ser deitados fora com mais frequência para evitar cheiros. O saco tem esta cor verde para que na Central onde serão tratados as câmaras de classificação óptica os possam reconhecer e separar dos sacos comuns de lixo.
Em casa dispõe de um balde castanho e de sacos verdes fornecidos pelo município para serem colocados os resíduos orgânicos. Quando o saco verde estiver cheio, deve ser fechado com um duplo nó, evitando que o saco se abra. Logo depois, deve colocar no contentor de resíduos indiferenciados já existentes na via pública, o mesmo contentor onde igualmente coloca o saco doméstico. Nunca coloque o saco verde dentro de outro saco!
Deve colocar todos os seus restos de comida dentro do saco verde e fechá-lo com dois nós, depositando-o no contentor de rua para os resíduos indiferenciados, o mesmo onde coloca o saco doméstico. Mas sempre fora do saco doméstico!
Resíduos não orgânicos, como embalagens alimentares, têxteis sanitários, vidros, porcelanas, plásticos, metais, têxteis, lâmpadas, beatas, excrementos de animais, copos, talheres e loiças, medicamentos e pilhas, sementes de origem incerta e qualquer parte (raiz, caule, folha ou flor) de plantas exóticas invasoras. Se os resíduos orgânicos se encontrarem misturados com estes, ou outros contaminantes, deverá colocá-los no saco dos resíduos indiferenciados.
A maioria dos guardanapos são feitos de papel, por isso são biodegradáveis e valorizáveis na nossa unidade de digestão anaeróbia. Sempre que conseguir rasgar o guardanapo é porque é este o caso e pode colocá-lo no saco verde. Caso o guardanapo não rasgue, trata-se de um material compósito, não biodegradável, razão pela qual o deverá colocar no saco indiferenciado.
Não. Por uma questão de saúde pública não deve colocar os dejectos dos seus animais nos sacos verdes, mas no saco para o indiferenciado.
Tratam-se de resíduos orgânicos, biodegradáveis, pelo que folhas secas e outros desperdícios de plantas podem ser colocados nos sacos verdes. Recordamos que para quantidades significativas desses resíduos deverá contactar os serviços municipais para agendamento de recolhas diferenciadas.
Não pode colocar cápsulas de plástico ou alumínio no saco verde, apenas borras de café e filtros de café.
Sim, são biodegradáveis e conferem uma componente lenhosa e estruturante que favorece o processo de tratamento biológico.
Sim, pode. E não é necessário escorre-los, coloque-os directamente no saco. Lembre-se de dar um nó duplo para manter o saco bem fechado e evitar escorrências.
Se pertencer ao município de Cascais: ligue para a Linha Cascais 800 203 186 (chamada gratuita), de 2.ª a 6.ª feira, das 9:00 às 18:00, ou envie-nos um e-mail para atendimento.municipal@cm-cascais.pt indicando no assunto “Projeto Separe Mais & Transforme Melhor: sacos verdes adicionais”, o seu nome e morada ou consulte https://ambiente.cascais.pt/pt/page/recolha-biorresiduos-sacos-oticos.

Se pertencer ao município de Mafra: aceda a https://www.cm-mafra.pt/pages/1686

Se pertencer ao município de Oeiras: aceda a https://www.oeiras.pt/recolha-seletiva-residuos-urbanos-biodegradaveis

Se pertencer ao município de Oeiras:
INFORMAÇÕES E ESCLARECIMENTOS ADICIONAIS
Divisão de Gestão Ambiental
Técnicas: Inês Henriques (Ext.2852) / Sofia Gomes (Ext.2841)
Mail: dga@cm-oeiras.pt
Tel.: 210967459
Se pertencer ao município de Sintra: aceda a https://www.smas-sintra.pt/sintra-biorresiduos/ - Operação “Sintra e os Biorresíduos” ou ligue para o 910 443 505 de 2.ª a 6.ª feira, das 9:00 às 18:00.
Não, porque os biorresíduos são triados pela cor do saco, através de leitores óticos na unidade de tratamento de resíduos.
Nas semanas seguintes à receção do comunicado na sua caixa de correio, irá receber a visita de um técnico, para explicar o projeto em detalhe e entregar o balde castanho e sacos verdes a utilizar.
Quando o saco verde tiver 2/3 do seu enchimento, deve ser fechado com um nó duplo e depositado dentro do contentor de resíduos indiferenciados da via pública.
Não. O saco verde deve ser depositado no contentor de rua para os indiferenciados de forma separada, sem ser colocado dentro de outros sacos. Só desta forma os dispositivos ópticos instalados na unidade de tratamento de resíduos da TRATOLIXO, conseguirão identificá-los e separá-los para valorização e reciclagem.
Os sacos verdes são feitos com material 100% reciclado.
Não, contudo, estamos atualmente a estudar outra solução com sacos biodegradáveis.
Sim, deve participar porque há biorresíduos que não podem ser colocados no compostor (comida cozinhada, ossos, espinhas, citrinos, etc.), mas que devem ser colocados no saco verde.
Para participar necessita residir na zona do projeto-piloto e aceder a:
Se pertencer ao município de Cascais: ligue para a Linha Cascais 800 203 186 (chamada gratuita), de 2.ª a 6.ª feira, das 9:00 às 18:00, ou envie-nos um e-mail para atendimento.municipal@cm-cascais.pt indicando no assunto “Projeto Separe Mais & Transforme Melhor: sacos verdes adicionais”, o seu nome e morada ou consulte https://ambiente.cascais.pt/pt/page/recolha-biorresiduos-sacos-oticos.

Se pertencer ao município de Mafra: aceda a https://www.cm-mafra.pt/pages/1686

Se pertencer ao município de Oeiras: aceda a https://www.oeiras.pt/recolha-seletiva-residuos-urbanos-biodegradaveis

Se pertencer ao município de Oeiras:
INFORMAÇÕES E ESCLARECIMENTOS ADICIONAIS
Divisão de Gestão Ambiental
Técnicas: Inês Henriques (Ext.2852) / Sofia Gomes (Ext.2841)
Mail: dga@cm-oeiras.pt
Tel.: 210967459
Se pertencer ao município de Sintra: aceda a https://www.smas-sintra.pt/recolha-seletiva-de-biorresiduos-avanca-em-sintra/ - Operação “Sintra e os Biorresíduos” ou ligue para o 910 443 505 de 2.ª a 6.ª feira, das 9:00 às 18:00.