Tratamento Mecânico com separação óptica automática
A 26 de Julho de 1989, a Tratolixo foi constituída.
A nova unidade está integrada numa operação conjunta de 10 milhões de euros (que engloba ainda uma nova portaria operacional e o aumento da capacidade da Central de Digestão Anaeróbia) e representa um investimento de 5 milhões de euros, com o co-financiamento do POSEUR em 85%. A nova unidade de Tratamento Mecânico com separação óptica automática de sacos com biorresíduos tem uma capacidade anual para tratar 300 mil toneladas de resíduos, o que significa a duplicação da capacidade de tratamento. Esta unidade permitirá a recuperação dos sacos verdes contendo os biorresíduos alimentares devidamente separados pelos munícipes de Cascais, Oeiras, Mafra e Sintra, sendo um contributo fundamental e estratégico para a redução da deposição dos resíduos urbanos em aterro e capacitar a Tratolixo para tratar a totalidade de biorresíduos produzidos nos referidos concelhos.
Operação POSEUR-03-1911-FC-000226, obtido a 21 de Maio de 2020, a aprovação do PO SEUR e uma taxa de co-financiamento de 85% a fundo perdido. 5 de Maio de 2022 – Inauguração na presença do Ministro do Ambiente e da Acção Climática, Duarte Cordeiro, Secretário-Estado do Ambiente e da Acção Climática, João Galamba, Presidentes de Câmara do Sistema AMTRES, Presidentes da CCDRLVT, da APA, da ERSAR e demais entidades competentes.
A Tratolixo viu aprovadas duas candidaturas ao PO SEUR que permitirão dotar a empresa de novas infra-estruturas, cruciais para o tratamento de resíduos, desvio de resíduos de aterro, minimizar as emissões de Gases de Efeito de Estufa (GEE), minimizar o consumo de gasóleo e minimizar o consumo de água.
Uma das candidaturas diz respeito à CONSTRUÇÃO DE UMA CENTRAL DE COMPOSTAGEM PARA RESÍDUOS VERDES ORIUNDOS DE RECOLHA SELECTIVA, que terá uma capacidade anual para tratar 50.000 t de resíduos verdes (RV), permitindo, em primeiro lugar, o tratamento da totalidade dos RV produzidos e recolhidos na área de intervenção da Tratolixo. A implementação da operação resultará na produção de 15.000 t anuais de composto, o que permitirá atingir a meta do PERSU 2020+ relativa à preparação para reutilização e reciclagem e contribuir fortemente para o desvio de RUB de aterro.
A segunda candidatura diz respeito à ADAPTAÇÃO DAS UNIDADES DE TRATAMENTO MECÂNICO E DE TRATAMENTO BIOLÓGICO DA TRATOLIXO À RECOLHA SELECTIVA DE BIORRESÍDUOS, e é referente à adaptação da Unidade de Tratamento Mecânico (TM) de Trajouce ao sistema de recolha selectiva de biorresíduos em saco óptico, e ao aumento da capacidade de Tratamento Biológico (TB) da CDA.
Entrada em funcionamento do Novo Edifício Multiusos de Trajouce com áreas sociais e de serviços e arranque da nova Central de Triagem de embalagens.
Construção da Central de Triagem e do novo Edifício Multiusos no âmbito da renovação do Ecoparque de Trajouce.
Maior aposta na prevenção da produção de resíduos com reforço na Educação Ambiental.
Aumento da eficiência energética nos processos industriais do Ecoparque da Abrunheira de acordo com o Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética (PNAEE).
Conclusão do Ecoparque da Abrunheira com a entrada em funcionamento das Células de Confinamento Técnico em Março de 2017 e do Ecocentro em Setembro do mesmo ano.
Visto do Tribunal de Contas para a Nova Central de Triagem de Trajouce.
Lançamento do Concurso para a Requalificação do Novo Edifício Social e de Serviços de Trajouce.
A Tratolixo obtém alvará de licença integrado para as operações de gestão de resíduos realizadas no Ecoparque de Trajouce. Procedeu-se à adjudicação da conclusão da empreitada de conclusão das Células de Confinamento, infra-estrutura imprescindível para a independência e autonomia do Sistema no que diz respeito ao encaminhamento para destino final dos rejeitados dos seus processos. No domínio operacional, em 2015 sentiu-se claramente uma evolução positiva na actividade pois foram recebidos mais 2% de resíduos que no ano anterior, o que se traduziu na produção de mais 10% de energia eléctrica, mais 46% de composto e mais 4% de produtos recicláveis diversos. Resultado histórico positivo de 3,3M€ neste ano, fruto de internalização de serviços (processamento de resíduos verdes e de resíduos de limpeza) e de redução dos custos operacionais, devido à gestão rigorosa adoptada.
Internalização e retoma da actividade de triagem de papel/cartão em Trajouce.
Arranque do 3º e último digestor da CDA da Abrunheira, que ultrapassa a produção de energia eléctrica prevista no projecto.
Conclusão da empreitada da ETARI da Abrunheira, emissão de Autorização Provisória de Exploração e início do funcionamento desta infra-estrutura.
Início e conclusão dos trabalhos de saneamento do sector 2 do PRAET.
Retoma da empreitada da ETARI da Abrunheira.
Arranque do 2º digestor da CDA da Abrunheira. A CDA passa a processar apenas RU previamente crivado a 80 mm na CITRS de Trajouce.
Conclusão dos trabalhos de saneamento e crivagem dos materiais do sector 1 do PRAET.
A Recepção Provisória da CDA foi assinada a 9 de Novembro, com efeitos a partir de 31 de Agosto – tendo-se iniciado a venda de energia à EDP a 13 de Novembro, quando foi realizado com êxito o primeiro paralelo entre a Central de Biogás da Abrunheira e a rede eléctrica de Média Tensão da EDP Distribuição.
Testes em carga da nova ETAL de Trajouce, assinatura de Auto de Recepção Provisória da obra e arranque da instalação.
Início dos trabalhos do Plano de Reabilitação Ambiental do Ecoparque de Trajouce (PRAET).
Extensão do Sistema Integrado de Gestão à CDA da Abrunheira.
Produção, apresentação e comercialização de um novo produto, o CDR Premium – Combustível Derivado de Resíduos.
Início da empreitada de construção das Células de Confinamento Técnico (CCT) da Abrunheira.
Início da empreitada de Concepção/Construção da Estação de Tratamento de Águas Residuais Industriais (ETARI) da Abrunheira.
Submissão da candidatura e financiamento do Projecto EcoCombustível ao QREN, ao Sistema de Incentivos à I&DT do Programa Operacional, Factores de Competitividade, do Programa Operacional Regional de Lisboa.
Encerramento do Centro de Triagem de Resíduos de Embalagem e subcontratação desta actividade.
Aposta na Inovação – Projectos de I&DT na Tratolixo tendo, entre outros projectos, sido pioneira na produção e comercialização de combustíveis derivados de resíduos (CDR) a partir de RSU com a CIMPOR.
Inauguração e entrada em funcionamento do Ecocentro da Ericeira.
A Tratolixo vê alteradas as suas competências no Sistema de Gestão de Resíduos, tendo os Municípios tomado a decisão de as restringir às operações de tratamento e destino final dos resíduos, deixando assim de ter a responsabilidade pelas recolhas selectivas e pela sensibilização na sua área de intervenção.
Redefinição da Estratégia do Sistema, que culminou com a revisão do PERECMOS, aprovado pelo accionista AMTRES em sede de Assembleia Intermunicipal.
Aposta na Inovação – Projectos de I&DT na Tratolixo.
Remodelação do Edifício Administrativo de Trajouce.
A Tratolixo obtém a certificação pela componente da Segurança e Saúde pela Norma NP 4397:2001 (OHSAS 18001:1999).
Construção dos ecocentros da Abrunheira e da Ericeira.
Ao abrigo do PERECMOS, a Tratolixo aposta na expansão da rede de ecopontos nos seus municípios.
Conclusão das obras de selagem do Aterro Sanitário de Trajouce e cerimónia oficial de encerramento.
A Tratolixo inicia a execução do seu PERECMOS. Ao abrigo deste Plano, a empresa aposta na expansão da rede de ecopontos nos seus municípios.
A Tratolixo celebra contrato com Ecopilhas para entrega dos resíduos de Pilhas e Acumuladores de recolha selectiva nos municípios da AMTRES.
Início das obras de selagem do Aterro Sanitário de Trajouce.
Candidatura ao Fundo de Coesão II e aprovação da Construção de uma Central de Digestão Anaeróbia (CDA) na Abrunheira.
A Tratolixo negoceia com um grupo de instituições bancárias uma linha de financiamento para a realização dos investimentos previstos no PERECMOS (Project Finance).
A Tratolixo obtém a certificação na componente da Qualidade segundo a norma NP EN ISO 9001:2000.
Encerramento do Aterro Sanitário de Trajouce.
Implementação de um Sistema Integrado de Gestão na Tratolixo.
Elaboração e aprovação do Plano Estratégico de Resíduos para os Municípios de Cascais, Mafra, Oeiras e Sintra (PERECMOS).
Tratolixo assina contrato com a Valorpneu, que credencia a empresa a como Ponto de Recolha Acreditado para a Recepção de Pneus Usados.
Esta Unidade tem como finalidade preparar os Resíduos Urbanos (RU) e refugos dos processos de tratamento para o armazenamento temporário, face ao esgotamento do Aterro Sanitário de Trajouce.
No ano de 2000 ocorreu a adesão do concelho de Mafra à AMTRES, passando esta a designar-se por Associação de Municípios de Cascais, Mafra, Oeiras e Sintra para o Tratamento de Resíduos Sólidos, com uma abrangência populacional de mais de 800 mil munícipes.
Entrou também em funcionamento o Centro de Triagem (CT) de Resíduos de Embalagem de Trajouce.
Construção e arranque da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Trajouce.
Para garantir o tratamento adequado dos resíduos que recebia, a Tratolixo sentiu a necessidade de expandir a sua actividade para incluir resíduos hospitalares. Assim, foi criada em 1997 a Tratospital Lda., da qual a Tratolixo possui 51% do capital social. Esta foi a 2ª unidade de tratamento de resíduos hospitalares perigosos em Portugal por autoclavagem como sistema alternativo e complementar à incineração de todos os resíduos hospitalares.
A exploração do aterro teve início em Setembro de 1997, permitindo à Tratolixo utilizar um instrumento moderno e ambientalmente adequado para a deposição de RSU. Foi também selado o vazadouro de Trajouce.
A Associação de Municípios de Cascais, Mafra, Oeiras e Sintra para o Tratamento de Resíduos Sólidos (AMTRES) concessiona a gestão e exploração da CITRS e do vazadouro de Cascais à Tratolixo.
Entrada em funcionamento da Central Industrial de Tratamento de Resíduos Sólidos (CITRS) de Trajouce, a 3ª central de compostagem mais antiga construída em Portugal.
A 26 de Julho de 1989, foi constituída a Tratolixo –Tratamento de Resíduos Sólidos, SA, detida em 51 % do seu capital pela AMTRES, sendo os restantes 49 % distribuídos pela KOCH, Lda. e HLC, SA.
Tinha como objectivos a gestão e exploração do serviço de tratamento e transporte dos resíduos sólidos produzidos na área dos Municípios de Cascais, Oeiras e Sintra e a comercialização dos seus derivados.
A 19 de Maio de 1988, Constituição da AMTRES para o Tratamento de Resíduos que tinha como objecto o tratamento e destino final dos resíduos sólidos produzidos nos concelhos dos municípios membros
Julho de 1988, celebrado entre a CMC e a AMTRES um protocolo que tinha por objectivo a transferência, para esta última, do processo de concurso público para a adjudicação da empreitada de construção da Central Industrial de Tratamento de Resíduos Sólidos.
A empreitada foi adjudicada ao consórcio Koch de Portugal, A. Silva & Silva e Efacec por deliberação da Assembleia Intermunicipal de 1 de Agosto de 1988. O contrato estabelecia que a gestão e exploração da CITRS seria efectuada de forma mista com participação de 51% por parte da AMTRES e 49% por parte da Koch de Portugal ou por quem esta indicasse.
Remonta ao início dos anos 80, quando os representantes dos municípios de Cascais, Oeiras e Sintra deram início a um conjunto de reuniões com vista à resolução de problemas respeitantes ao tratamento de resíduos sólidos urbanos, tendo sido consensual a ideia de construir uma unidade de tratamento para receber os resíduos produzidos na área dos referidos municípios.